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  • Foto do escritorAna Torres

ADSE passa a comparticipar consultas de psicologia sem prescrição

Os beneficiários da ADSE vão poder usufruir de até 12 consultas por ano. Muitas seguradoras ainda não têm cobertura para serviços de saúde mental.

Foto: Serviço Nacional de Saúde/JPN

A atualização da tabela de pagamentos da ADSE inclui a comparticipação de consultas de psicologia, até um total de 12 consultas por ano sem necessidade de indicação médica. Estas terão uma comparticipação de 10 euros, e um co-pagamento de 2,5 euros por parte do benificiário.


Segundo um estudo da DECO Proteste que analisou 244 establecimentos de saúde, o preço médio da primeira consulta de psicologia no setor privado ronda os 60 euros, e as restantes custam em média 40 euros. Ainda assim, 168 dos locais contactados não têm qualquer acordo, protocolo ou convenção com entidades que permitam aos doentes usufruir de desconto no preço das consultas. Apesar de algumas seguradoras terem já começado a integrar serviços de saúde mental nas suas apólices, o número é ainda extremamente reduzido.


No que toca ao serviço público, existem apenas 250 psicólogos contratados na rede de cuidados de saúde primários, e mais algumas dezenas com contratos temporários - números que, segundo a ordem dos Psicólogos Portugueses, são insuficientes para fazer face ao número crescente de população com necessidade de apoio psicológico.


Durante a pandemia, e de forma a responder a este aumento de casos de doença mental, foi aberta uma linha de aconselhamento psicológico no SNS 24, com o apoio da fundação Fundação Calouste Gulbenkian.


A tabela da ADSE comparticipa também consultas de psiquiatria e psiquiatria da infância e da adolescência, sendo que nestas especialidades o encargo para o utente é de 5 euros.

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